Nome Popular: Oscar, Apaiari, Oscar Fish
Nome Científico: Astronotus Ocellatus
Família: Cichlidae
Origem: América do Sul
Sociabilidade: Sozinho
pH: 6.5 a 7.0
Temperatura: 25 a 28ºC
Dureza da água: mole
Expectativa de vida: Cerca de 10 anos ou mais
Manutenção: Média
Tamanho adulto: Aproximadamente 25 a 30 cm
Quantidade por litro: Cerca de um oscar para cada 50 litros.
(*Independente se é um filhote ou adulto, pois, o peixe só cresce se tem espaço suficiente para crescer saudavelmente, se oferecer espaço menor do que o necessário enquanto está crescendo; o oscar vai ficar deformado, com nadadeiras e cauda tortas e/ou retorcidas, coluna torta, olhos esbulhados desproporcionais ao corpo).
Alimentação: Onívoro, come de tudo, é importante acrescentar alimento vivo à sua dieta pelo menos uma vez por semana. Também é recomendado oferecer ração complementar à dieta principal, que contenha spirulina, para aumentar a variedade da alimentação.
Dimorfismo sexual: Difícil de identificar, a fêmea possui o ventre mais roliço. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.
Comportamento: O casal deve sempre ser mantido em aquário próprio e sem outros peixes, no caso de aquário comunitário, o recomendado é manter o macho sozinho.
Reprodução: Ovíparo, o casal vai "limpar" o local escolhido para a desova, geralmente uma superfície plana como troncos / rochas. É dito que boa parte dos machos apresenta problemas de fertilidade, mas que as fêmeas conseguem se reproduzir normalmente com outras espécies.
Em qualquer dos casos, os acontecimentos durante a reprodução são os mesmos que os de outras espécies.
A fêmea deposita os ovos e o macho os fertiliza logo em seguida, logo após o processo, o casal irá cuidar da desova ajudando na oxigenação dos ovos, retirando os não fecundados ou atacados por fungos e afastando qualquer peixe que se aproximar, justamente por isso é recomendado um aquário separado para a reprodução deles, evitando o estresse tanto para a população do aquário quanto para os pais que podem vir a comer os ovos caso sejam muito importunados.
Os ovos eclodem em alguns dias, nos primeiros dias após a eclosão, os alevinos se alimentam do saco vitelino, ao fim deste período, eles começam a nadar perto dos pais. A partir do momento em que apresentarem nado livre podem ser oferecidos alimentos vivos de acordo com o tamanho dos filhotes, náuplios de artêmia, ovos de artêmia sem casca, infusórios e rações específicas para alevinos de ovíparos.
É recomendado usar filtro interno de espuma ou então perlon na entrada do filtro externo do aquário de reprodução para evitar sugar os filhotes. Os filhotes podem ser separados do casal assim que os dois pararem de demonstrar interesse por eles.
Tamanho mínimo do aquário: 200 litros para apenas um peixe ou no máximo um casal, a partir de 300 litros para comunitários.
Outras informações: Este híbrido surgiu do cruzamento entre Amphilophus citrinellus e Paraneetroplus synspilus, nos anos 80, em Taiwan. Existem algumas variedades de cor – inclusive exemplares tingidos – e até mesmo uma que não possui nadadeira caudal e o corpo lembra o formato de um coração.
Estes peixes apresentam sua coloração de forma vívida apenas quando mantidos em ambiente ideal, peixes em situação estressante (baterias de lojas, logo após o transporte, etc) podem apresentar coloração muito pálida, que é facilmente revertida ao ser transferido para um local com parâmetros e necessidades adequadas à espécie.
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